pedro@ambientworks.net · github.com/martelletto
vejo a água a mover-se contra si mesma, tão marítima,
e acho até que é bonito,
cada qual morre do quanto alcança e não alcança,
e ninguém compreende,
a água quebra os dedos que escreveram até às pontas,
e passa, a água fácil, sem retôrno,
porque nada tem retôrno e tudo é dificílimo
(não só o máximo mas também o mínimo)
-- herberto helder, servidões, 2013